Perda auditiva

A perda auditiva afeta pessoas de todas as faixas etárias. Segundo a OMS a perda auditiva entre adultos está entre as 10 doenças de maior influência nas condições da vida humana. Atinge 9,8 milhões de brasileiros. Venha saber mais.

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O que é perda
auditiva?

Perder completamente ou parte da audição é um problema comum, você sabia?

Mais de 5% da população mundial – ou 466 milhões de pessoas – têm uma deficiência auditiva incapacitante. As pessoas com deficiência auditiva representam 1,1% da população brasileira (9,8 milhões de pessoas), e estima-se que cerca de 20% das crianças brasileiras em idade pré-escolar sofrem de alguma deficiência auditiva. 

Mas porque isso acontece? Infecções durante a gestação, efeitos secundários de medicamentos, exposição prolongada a ruídos, envelhecimento das células auditivas, infecções crônicas nas orelhas, traumatismo craniano e hereditariedade são algumas das causas diversas.  Independente da causa, o mais importante é detectá-la e trata-la o mais breve possível.

Muitos desses problemas não são reversíveis. Mas fazer exames regulares e consultar um otorrinolaringologista com frequência - uma vez por ano, viu? - são ações que podem ajudar a detectar eventuais problemas de audição e melhorar a sua qualidade de vida.

 

Tipos de
perda
auditiva

Tipos de perda auditiva

Existem 4 tipos: condutiva, sensorioneural e neural. 

Perda auditiva condutiva:
ocorre na orelha externa ou média. Algumas causas possíveis são: infecções crônicas;  perfurações na membrana timpânica; cerúmen; Deformidades congênitas.  Em muitos casos a perda auditiva condutiva é temporária, mas de qualquer forma precisa de acompanhamento de um otorrinolaringologista para avaliar o melhor tratamento e evitar que se torne irreversível.

Perda auditiva Sensorioneural:
ocorre em caso de dano nas células ciliadas do órgão da audição chamado cóclea.  Com o envelhecimento a nossa audição fica mais fragilizada, sendo a presbiacusia a causa mais comum de perda auditiva em idosos, porém não afeta somente a maturidade, podendo ser causada por vários fatores, entre eles: exposição prolongada a sons e ruídos intensos;  medicamentos ototóxicos; hereditariedade;  caxumba, meningite e rubéola 

Perda auditiva mista:
É uma combinação dos outros dois tipos de perda auditiva, condutiva e sensorioneural afetando a orelha externa ou média e a orelha interna. 

Perda auditiva neural:
Afeta especificamente o nervo auditivo, o qual é responsável por enviar o impulso elétrico produzido pela cóclea ao cérebro onde haverá a decodificação e entendimento do som. Em casos desse tipo de lesão, próteses auditivas e implantes cocleares podem auxiliar de forma limitada.

Crianças com
perda auditiva

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 60% da perda de audição infantil podem ser evitadas ou revertidas - mas é preciso agir rápido. Nas crianças, o problema pode ter consequências mais sérias, já que, nessa fase, elas aprendem a se comunicar, falar e socializar. Um pouco mais tarde, a perda de audição também pode prejudicar o aprendizado formal na escola. A dica é: faça exames preventivos e consulte sempre um otorrinolaringologista.

PERDA AUDITIVA COM À IDADE

O desgaste natural que acontece em diferentes partes do nosso corpo com o passar dos anos acontece também com as células nervosas do nosso ouvido interno. Quando elas estão danificadas, os sinais elétricos não são captados e transmitidos com a mesma eficiência - então o cérebro deixa de receber esse estímulo com clareza, e a perda auditiva acontece.

EXPOSIÇÃO EXCESSIVA A SONS ALTOS

O processo é muito semelhante ao do envelhecimento das células - mas pode acontecer em qualquer idade. O barulho excessivo danifica e destrói as células envolvidas no processo da audição. Isso pode ser aos poucos ou mesmo de uma só vez: o som de um tiro, uma turbina de avião ou outros som muito altos podem danificar as células de uma só vez - e de forma irreversível.

ZUMBIDO

A sensação de zumbido, chiado, apito ou abafamento no ouvido são, além de bem desagradáveis, sintomas de perda da audição. É importante consultar um otorrinolaringologista para descobrir se há lesões e como contornar o problema.